Recentemente deu-me na cabeça em comprar um par de luvas para fazer limpeza. Sendo coisa que já não faço há muito tempo (utilizar luvas) fiquei indecisa sobre qual seria o meu tamanho, aliás, acho mesmo que "tamanhos" era coisa que não existia da última vez que usei uma coisa destas.
Na prateleira do supermercado deparei-me com vários tamanhos, cores e marcas e eu, sem perceber patavina, peguei num par "médio" e "cor-de-rosa".
- Tamanho médio - pensei eu - No meio é que está a virtude.
Mas aí é que me enganei!
O cor-de-rosa nem foi muito mal escolhido pois sempre suaviza a tarefa mas... Tamanho médio? Pois sim!
O "médio" para eles deve ser o "enorme" para mim! Precisava de ter mais dois ou três centímetros de dedo para que as luvas me servissem.
Fiquei na dúvida...
Serão as minhas mãos demasiado pequenas para o mundo caber nelas?
Então depois é que percebi...
Qual é o interesse de ter o mundo nas mãos? O que importa é saber segurar no teu coração e esse, não te preocupes, mesmo que as mãos sejam tamanho pequeno, está bem seguro.
A Gaivota - Amália Hoje
Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de lisboa
Num desenho que fizesse
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa
Esmorece e cai no mar
Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito meu coração
Se um português marinheiro
Dos sete mares andarilho
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse
Que perfeito coração
Morreria no meu peito
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde perfeito
Bateu meu coração
Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito meu coração
Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito meu coração
Perfeito meu coração
Perfeito meu coração
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o que aqui revelo é para ficar entre nós