Segunda-feira, 30 de Junho de 2008

Quando decidi criar um blog fi-lo sem quaisquer bases, ou seja, não conhecia a técnica nem dominava esta arte de ter um blog. Apenas queria ter um página infindável onde pudesse escrever e expor algumas ideia. Não esperava chegar onde cheguei hoje...

Os comentários, tão essenciais, demoraram a aparecer até que fui descoberta pelo "um dos de mim". Sinceramente, pensei que fosse mais fácil. Julgava que logo no primeiro texto iria ter uma quantidade razoável de comentários e faria, assim vários amigos. Mas tive de ir à luta...

Através do "um dos de mim" conheci a "Bichana" e convidei-a a visitar o meu cantinho... Depois... Bem... Depois aconteceu  que todos vocês já sabem: seguiu-se a "a minha dor tem o teu nome", "coisas do coração", "pingo de mel", "pérola", etc.

Cheguei aqui como uma rapariga de coração destroçado e souberam como me animar e dizer "também já passei por isso e ultrapassei".

Ao princípio, confesso, tinha alguma relutância em adicionar pessoas; esperava que me adicionassem primeiro. Agora já não quero saber; adiociono toda a gente, mesmo que visite os respectivos blogs lá de longe a  longe.

Tive (e continuo a ter) boas surpresas:

conheci uma "Pérola" que é uma jóia e quase minha vizinha;

conheci uma "coisas do coração" com uma sensibilidade inexplicável;

conheci o "um dos de mim" que tem uma escrita de curtar a respiração;

conheci o eterno apaixonado André;

conheci a querida "Diva" e o (nosso) "Gugas" fofo;

conheci a "coisas de coração" que sempre tem uma palavra amiga para dar;

conheci a "a minha dor tem o teu nome" que, tal como a Pérola, é quase minha vizinha e, para além disso, revelou-se uma grande força e fonte de motivação;

conheci a Macky que espelha aquilo que eu era (com tanto orgulho) não há muito tempo;

conheci a menina do Bill, a Inês, que é tão amorosa e rebelde;

conheci a Cebolinha, queen scene, vinda directamente de Nova York;

conheci a Diana e os seus "Diários de Bordo" onde escreve a viagem que os sentimentos fazem do coração até à alma;

conheci o Luís que navega coma sua jangada de canela e que sempre tráz mensagens de esperança;

conheci o Ricardo, "Blue Eyes", que tão bem escreve;

conheci o "Fugitivo" e os seus belos poemas:

conheci a "ana maria", a "cuidando de mim", a "vih", o "c911eutopia", a "azul do céu", a "lalunia", a "páginas vivas", o "alma dormente", a "nostalgia apaixonante", a "complicadinha", o "big smoke", a "a girls anatomy" a Gorete de "as palavras da minha vida", a "lagrima tua", a "taniam heide", a "rosa curiosa", a "M." e o "perfeito estranho" que me porpocionam tão boa companhia;

conheci o João que, mesmo sendo um "sonhador em full time" nunca deixa de fazer parte da minha realidade;

conheci o "RUIM" que sempre me rouba gargalhadas;

conheci o Filipe e a sua compreensão, talento e amizade;

conheci a Tibéu e a beleza das suas fotografias e palavras;

conheci a Mariza das "páginas vivas";

conheci a Kika e a sua "sopa de poemas";

conheci a "Belly Button" e pude reviver as músicas do meu grupo preferido (Nirvana);

conheci a Patty e os seus poemas de fazer chorar;

conheci a "puros instantes" e graças a ela aprendi a fazer umas coisinhas no blog;

conheci o Jota e os seus vídeos;

conheci a Joana e o seu "Pingo de Mel" que me cativou desde a primeira palavra pela simplicidade e, ao mesmo tempo, complexidade dos seus post.

conheci a Bichana que me faz dizer: "serei assim quando "crescer"".

A todos vós, e aos mais que virão, o meu MUITO OBRIGADA por fazerem parte da minha lista...

Uma lista de amigos que sempre estão comigo... Durante o dia ou durante a noite... À semana ou ao fim de semana.

Enfim... Não gosto de chamar-vos "lista" vou chamar-vos, se não se importarem, de "parte do meu coração".

Quer o meu blog continue por mais uma semana ou quer que o meu blog continuo por mais dez anos, vocês farão parte de mim... Mesmo depois de eu (ou algum de vós) já não fizer parte desta existência física; vocês serão sempre uma parte importante de mim.

É por isso que hoje me apresento.

Nunca tive a ideia de manter o anonimato, isso é certo, mas também sempre tive algumas reservas.

Mas hoje digo:

 

"Olá a todos! Chamo-me Soledade Mafalda e sou uma simples miúda que vos adora e agradece este tempo que passam comigo".

 



publicado por mafalda às 23:33 | link do post | comentar | ver comentários (26)

Acabou um amor que nunca pensei possível de acabar. Não cheguei a conhecer as razões que te guiaram ao silêncio nem as quero conhecer porque a minha vida acabou há tempo demais. Fechei os olhos por um instante e quando os abri tinhas desaparecido para sempre. As flores murcharam e o meu coração explodiu em milhares de fragmentos impossíveis de juntar. Olha para mim! Perdi a esperança mas não te culpo, eu é que julguei que serias para sempre meu. A única alegria que tinha residia na esperança de sentir-te por perto mas agora a minha maior tristeza é saber que preferes estar longe. Só tu eras capaz de sarar as minhas feridas, agora impossíveis de curar. Só tu eras capaz de limpar as minhas lágrimas e compreender as palavras que ditava com a alma. Olha para mim! Tão assustada, tão abandonada nos caminhos que tracei a pensar em ti. O fim está tão próximo! Já há muito tempo que o mundo acabou para mim. Só tu eras capaz de me alegrar... Mesmo nas horas de chorar.

 

Nota: este texto é antigo.



publicado por mafalda às 11:06 | link do post | comentar | ver comentários (16)

Sexta-feira, 27 de Junho de 2008

Disseste que não conseguiste ler o texto...

Disseste que estavas com as lágrimas nos olhos.

Sabes?

Também chorei!

 

É curioso ter escrito tanto e outro tanto ter ficado para escrever.

Lembrei-me da Caetana... Ora cá está outra coisa que só nós duas é que sabemos.

Foi numa conversa contigo, há pouco mais de cinco minutos, que me lembrei das nossas conversas "à moda da Caetana":

Tipo, estás a ver? É muito, tipo, nem sei! Tipo, as nossas mensagens eram sempre, tipo, muito grandes porque, tipo, tínhamos de exagerar, tipo, na expressão "tipo", tipo. Tipo, até mesmos as nossas conversas, tipo, cara a cara, tinham de ser, tipo, exageradas, tipo, na palavra "tipo"... E, tipo, isto era uma coisa que, tipo, fazíamos, tipo, tão bem.

 

Quantas vezes dormimos na mesma cama?

Às vezes porque uma de nós fazia anos (como hoje), outras vezes porque era passagem de ano e, lá de longe a longe, era só porque sim!

A Cláudia ensinou-nos a arte de jogar "Uno" e passávamos horas e horas a jogar até o sono apoderar-se de nós.

Foi numa dessas noites que aconteceu a "cena estranha/sonâmbula"...

Acordei a meio da noite e dei comigo sentada na cama, tu estavas também sentada, e jogávamos "Uno" com umas cartas imaginárias...

Voltamo-nos a deitar e adormecemos... Só pela manhã é que demos conta do que se tinha passado!

Acho que isto é muito difícil de acreditar! Mas aconteceu... Nós sabemos que aconteceu.

 

Outra noite, esta em tua casa, decidimos (ou eu decidi) que íamos fazer uma directa...

Há quanto tempo isto aconteceu?

Acabaste por adormecer e eu, feita parva, passei cerca de três horas a ver uma reportagem sobre um homem que queria ser mulher (ou vice-versa).

 

E quando tu querias ver a minha carteira? Ficava-te com um pó....!!!  :)

 

Passaram tantos anos...

 

Lembras-te da célebre conversa:

- Gostas de pizza?

- Não!

- Já provaste?

- Não!

 

Há muito ainda para contar, querida prima!

 

E os nossos "namorados" nunca mais quiseram saber de nós... Espera! Nós é que não quisemos saber deles!!!

Keanu Reeves e Leonardo Dicaprio... Que dupla!

Éramos tão "criancinhas" ;)

 

Mas tu também fazias das tuas...

Se eu te falar no cd que compraste para o teu pai (faz de conta)?

Ou daquela maneira como escrevias o meu primeiro nome e que, ainda hoje, és capaz de mencionar só para me irritar? É com "e" e não com "i".

Mazinha :)

 

Talvez o melhor tenha sido aquela minha confusão com a data no concerto em Oliveira de Azeméis... Lembras-te?

Andamos para cima e para baixo e, no fim, o concerto era à noite e não às cinco da tarde (como eu tinha dito).

 

São quase 24 anos...

Tantos momentos e, ao mesmo tempo, tão poucos!

 

Fazemos uma dupla bem razoável, nós... Principalmente para irmos ao shoping escolher peças de roupa :) Não somos nada indecisas... Nadinha!

 

Mas tenho uma certeza: és a minha "piminha" querida e eu quero que continues sempre a sê-lo.

Não é muito nosso hábito estarmos com conversas lamechas, eu sei, mas eu gosto muito, muito, muito de ti!!! Mesmo quando discordamos... E é tão comum discordamos, seja em música (principalmente) ou em cinema, livros, etc. Chega a ter piada!

 

Vou lembrar-me de mais coisas... Pois vou!

E irei escrevê-las aqui... Pois irei!

 

Tem um óptimo fim de dia, priminha!

 


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publicado por mafalda às 17:22 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Apesar de não sermos as melhores amigas do mundo, apesar de não partilharmos muitos "segredos", achei por bem escrever este pequeno texto para ti pois, mais do que nunca, mereces.

 

Se reparares, nós não sabemos muito uma da outra e, no entanto, sabemos tudo e mais alguma coisa. São (quase) 24 anos de convivência...

Parece que foi ontem...

Lembras-te quando estavas em minha casa, ou eu na tua, e, depois de irmos embora, tu ias para a "placa", eu ia para o terraço e levávamos os nossos telefones de brincar? Ficávamos ali a "falar"... Tu lá em cima, eu cá em baixo; e inventávamos conversas como se estivessemos a ouvir o que a outra dizia.

Passaram uns quinze anos (ou mais) sobre isso!

Não somos aquilo que se chama de melhores amigas mas é contigo que tenho aqueles momentos que ninguém conhece... É contigo que posso falar de certas e determinadas coisas e mais ninguém entenderia.

Se eu te disser: "Il Messagero Non Est Important". Se eu te falar na correria que fizemos na festa à procura das maçãs. Se eu falar em "Aparição" e "Anjos e Demónios"...

São coisas nossas e eu gosto de ter isso.

Ou, mais recentemente, aqueles que estavam à nossa frente e, entre uma música e outra, gritavam "Ela vai casar... Que linda é a noiva!!"

Bem... Estes últimos tinham uma certa assistência mas, de qualquer maneira, são situações que nós passamos e que recordaremos. São os nossos momentos.

Quase que temos o nosso próprio código... Não anda muito longe disso.

Lembras-te das nossas zangas falsas?

Lembras-te da música que fizemos para os bolinhos de limão?

Os bolinhos de limão da tua festa... Passaram 16/18 anos (sem exagerar)...

Eu não vou para onde tu vais nem tu vais para onde eu vou mas eu estou aqui e tu estas ai e isso será eterno.

É engraçado recordar isto tudo no dia do teu 26º aniversário. Um dia que, apesar de ser o do teu aniversário, pode trazer-te más notícias.

Queria poder fazer mais por ti, queria poder dizer-te que tudo está bem... Mas a vida é um pouco estranha e nem sempre tudo acontece como nós queremos. Só tenho uma certeza: deves ficar tranquila; muito raramente acontecem coisas más a pessoas boas.

E são poucas as pessoas como tu.

Não iamos ao supermercado sem a outra, lembras-te?

E aquela espécie de viagem a Santiago de Compostela? Nunca na vida te vi comer tantas batatas fritas como naquele dia!

Temos tanta coisa para contar...

Temos tanta coisa só nossa...

São quase, quase, quase 24 anos juntas.

E é engraçada essa maneira como tu dizes: "Eu fui ao teu baptizado e tu não foste ao meu".

Ou quando falas nas flores azuis...

E as amoras que apanhavamos?

Um dia escreveste uma carta a uma certa pessoa que estava a passar férias na casa aqui do lado... Pegaste numa revista, lembras-te? Retiraste frases e mais frases, até que a folha estava preenchida. Tenho essa carta guardada por aqui algures... Um dia destes mostro-ta.

Mas este dia... Este dia já não é como era antes.

27 de Junho... 13 de Julho...

Perderam o interesse... Quase que queremos riscá-los do calendário!

Não te comprei nada, confesso, e espero que também não me compres nada. Aliás, se me quiseres oferecer alguma coisa, não vou aceitar ;) É tempo de quebrar a tradição, não achas? Mas a troca de presente de Natal continua... Gostei muito dos chocolates do ano passado :) 

Ontem recebi um mail que quero partilhar contigo (tem tanto que ver contigo!):

"Se eu pudesse... Oferecia-te um castelo e compartilharia contigo a sua beleza e a sua importância. Se eu pudesse... Oferecia-te uma montanha, que pudesses considerar como tua propriedade; um lugar onde se encontra a calma, um lugar onde se está em paz. Se eu pudesse... Ficava com todos os teus problemas e deitava-os ao mar. Mas tudo isto é impossível para mim: não posso comprar-te um castelo, uma montanha ou ficar com todos os teus problemas. Deixa-me apenas ser o que, sim, posso ser: um AMIGO que estará sempre presente quando precisares"

Gosto muito de ti, Lidinha!

 

PARABÉNS, PRIMINHA!!!

 


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publicado por mafalda às 10:11 | link do post | comentar | ver comentários (15)

Quinta-feira, 26 de Junho de 2008

As minhas queridas amigas pingodemel e Bichana ofereceram-me este miminho:

 

 

Vou passá-lo às pessoas que estão comigo praticamente desde o princípio desta minha aventura:

 

coisasdocoracao

coisasdecoracao

Lalunia

Pérola

um dos de mim

aminhadortemoteunome

¨Cena Roxa <~M...

 

Passo-o também aos mais recentes:

 

belly_button

Sonhadoremfulltime

patypinheiro

flipe

Diários de Bordo

anamaria

 

E retribuo à pingodemel e Bichana.

 

Queria nomear todos e considerem-se todos nomeados.

Isto sem vocês não tinha graça nenhuma.

 

 



publicado por mafalda às 14:09 | link do post | comentar | ver comentários (12)

Quarta-feira, 25 de Junho de 2008

Passavam treze minutos da uma da manhã e algo dentro do meu peito sentiu um nó asfixiante. O meu coração, há muito esquecido, lembrou-se de ti e aquela música que tocava no rádio levou-me de volta ao passado numa viagem de recordações... Se eu te perguntasse se te lembras daquelas palavras, se te lembras do que aconteceu... Saberias responder? O tempo passou, eu sei, mas o tempo não apaga nem alivia este peso que carrego e a consciência que me grita para te procurar. Enganei-me ao pensar que nada mais me faria pensar em ti mas agora sei que basta uma música, uma música tão pequenina no universo das nossas músicas, para voltar a ti e sentir-me aquele pedaço partido em mil bocados que deixaste ficar. Mas já não é como era antes! Já não é como naqueles dias em que eu não podia ouvir a minha música preferida... Já não é como naqueles dias em que eu não podia ouvir o teu nome ou ver aquele filme saído das páginas de um livro... O tempo acalma mas o tempo não apaga! É por isso que continuo este caminho rastejando à espera de um sinal. E é triste, eu sei... É patético e absurdo... Mas eu sou assim. 

 

Tenho a música para ti no blog ali ao lado!

 


música rearrenged - limp bizkit

publicado por mafalda às 10:14 | link do post | comentar | ver comentários (18)

Segunda-feira, 23 de Junho de 2008

Olhei lá para fora e vi que o mar tinha desaparecido, as montanhas foram engolidas... Não sei se é uma mensagem que o meu coração está a tentar mandar ou se o mundo deixou mesmo de existir. Ontem escrevi o teu nome num balão e deixei-o, livre, voar pelos céus... Acabou-se! E, por muito que eu não queira, essa palavra ainda hoje me faz chorar. Irei ver-te? Irei ouvir-te falar? Espero que sim... Nem que seja apenas nos meus sonhos, por meros segundos inventados pelo meu subconsciente. Há dias assim, sabes? Dias que parecem intermináveis, depositados num sofrimento constante onde a alma é a única que sofre pois o coração está tranquilo. Aceitei! Aceitei que partiste mas o ponto final está perdido! Quantas palavras ficaram no ar? Quantas frases pairam sobre mim como assombração? Há muito por dizer... Há muito para ouvires! Nunca foste verdadeiramente meu e eu não lamento por isso. Conheci-te quando mais precisei de ti e não soube imaginar a vida sem ti, agora estou sem ti e, mesmo assim, não vejo a minha vida sem ti! Vê como chega a ser irónico... Eu e tu!!! Que tantas tempestades construímos e destruímos, que tantos segredos partilhamos e guardamos das outras pessoas. Foste a única pessoa a quem eu me abri mas não lamento por isso... Apenas lamento que tenha acabado! Acabou-se! Escrevi o teu nome no balão amarelo e abri as mãos na esperança de te deixar livre mas as recordações são fortes e as recordações não me querem abandonar! Quantos dias passaram? Perdi a conta... Não te vejo há tempo demais e todo este tempo parece um enorme pesadelo onde o fim não se avista! Há dias assim! Dias escuros onde a única luz é uma escassa memória do teu sorriso. As minhas lágrimas caem e eu deixo-as cair. Não guardo mágoa nem rancor, não guardo ódios nem ressentimentos.... O que apenas guardo de ti é apenas aquilo que me és... E continuas a ser-me tudo!

 


música forgiven - within temptation

publicado por mafalda às 14:59 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Domingo, 22 de Junho de 2008

“Porque nós não sabemos quando morreremos, começamos a pensar na vida como um poço incansável. No entanto tudo acontece somente um determinado número de vezes, e um número muito pequeno realmente. Por quantas mais vezes recordarás uma determinada tarde da tua infância, uma tarde que seja, assim, profundamente uma peça do teu ser e que não imaginarias a vida sem ela? Talvez quatro, ou cinco vezes mais? Talvez nem isso. Quantas vezes mais irás ver a lua cheia a brilhar? Talvez vinte. E, contudo, tudo parece ilimitado…"

 

Paul Bowles, "O Céu Que Nos Protege"

 

 

Brandon Lee escolheu esta passagem do livro de Paul Bowles para dizer no seu casamento, como votos matrimoniais...

E o destino deu-lhe a volta!

Estas palavras, que Brandon nunca chegou a proferir, estão inscritas na sua sepultura.

 

(Brandon Lee)

 

"E, CONTUDO, TUDO PARECE ILIMITADO"

 

Nota: Brandon Lee morreu a 31 de Março de 1993 durante as filmagens de "O Corvo", o seu casamento seria a 17 de Abril (dezassete dias depois).

 



publicado por mafalda às 15:30 | link do post | comentar | ver comentários (10)

Sexta-feira, 20 de Junho de 2008

Acordei sem desejo de ver o sol... Abri os olhos sem vontade para viver! O meu sono não teve sonhos e eu nem sei se cheguei a dormir ou se apenas fingi para que as horas voassem e apressassem o tempo que me resta! Está um dia bonito? Não sei! A meus olhos está a chover e o céu é mais escuro do que o meu próprio coração. A esperança... Também não sei, não conheço, nunca a tive! Acordei com desejo de dormir, eterna e lenta numa agonia que seria, com certeza, muito mais suave do que esta dor que carrego sem saber bem por quem... Se por mim... Se por ti! Estarei a lamentar? Abri os olhos com vontade de os fechar para sempre e nada do que é exterior a mim me afecta tanto como este sofrimento que já nem sei se é real ou se é habitual na pessoa que me tornei. Estarei a lamentar? Andei às voltas numa cama de desgostos infindáveis e nada do que encontrei me diz que vivo ou se cheguei a viver bem perto da realidade que nunca quis enfrentar! Talvez o destino seja mesmo esse e todas as tentativas de luta, que não tenho, sejam em vão... Perdidas e esquecidas, tal como eu, a caminho de um sem fim de desilusões que não passam de desejos quebrados por palavras de silêncio! O mundo roda ao contrário... A minha cabeça diz-me que está pronta a explodir numa dor insuportável que me leva a questionar se existo ou se finjo viver... Estou a lamentar? A vida, ou aquilo que conheço da vida, é um dia de sol pela manhã e tempestade ao anoitecer... Prefiro pensar que a tempestade nunca acabou e, talvez, assim possa acreditar que os desgostos pertencem ao passado e que tudo o que virá será bem-vindo. É por isso que estou tão confusa... Dizem que o sol está a brilhar... Dizem que o calor faz-se sentir...  E logo? Aproxima-se a chuva, vem o vento... Chegam as lágrimas salgadas que me afogam num mar de incertezas.  

 


música valhalla - 30 seconds to mars

publicado por mafalda às 09:11 | link do post | comentar | ver comentários (17)

Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

Se eu fosse contar a minha vida não haveria muito a dizer. Os sonhos sempre tomaram conta de mim e mesmo na solidão eu nunca estive só. A tua presença, a tua voz, o teu olhar, sempre me acompanharam como fiel conselheiro de noites perdidas à procura de uma explicação. Se eu fosse contar as vezes que chorei, juraria que nunca me faltaram motivos. As lágrimas sempre serviram de consolo e mesmo a chorar nunca me vi sem esperança. A tua palavra, os teus gestos, a tua doçura, sempre foram o suficiente para que eu acreditasse no amahã. Se eu te dissesse que te amei ao ponto de te odiar saberias que não te menti. O meu coração foi quebrado vezes de mais por quem nunca o soube reparar. O teu silêncio, a tua ausência, a tua indiferença, sempre te caracterizaram de um modo que me asfixiava à medida que me via fora do teu mundo. Se eu jurasse que não te esqueci, que não sei como esquecer-te, quebraria a promessa... A promessa que não cumpro pois sempre te tenho comigo mesmo se julgo que partiste para sempre. Acabas sempre por voltar. Umas vezes em sonhos, outras vezes nas minhas lágrimas, mas a verdade é que nunca saíste do meu coração...

 



publicado por mafalda às 09:32 | link do post | comentar | ver comentários (24)

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