Quarta-feira, 26 de Março de 2008

"Acredita que começar de novo, sem ti, é como ter a consciência exacta da respiração. Tornou-se um exercício penoso de sobrevivência.

Nesta minha vida de cá tenho uma arca de madeira cheia de coisas de que não gostarias, de incompreensões e deveres, de doenças e fracas conquistas.

Vou contar-te tudo, sem mentir, enquanto olho para a árvore cor-de-rosa de copa perfeita, vou contar-te tudo alto, como se a minha voz pudesse chegar a ti."

Patrícia Reis

 

 

 

Por vezes penso em ti no passado...

Deixo de me perguntar como estás agora, como vais passando os dias.

Sento-me em frente da fogueira e recordo os anos que passamos numa viagem de altos e baixos que acabou com o teu adeus.

Eras a última pessoa que pensava em perder e foste a primeira a abandonar-me.

Ainda não sei como é que isso aconteceu. Talvez as recordações desse dia tenham sido apagadas, talvez eu não queira acreditar que esta seja a realidade.

Ainda estou em negação.

Sou tão patética... Tão absurda!
Sempre estiveste comigo e eu sempre pensei que para sempre irias estar.

Fui tão ingénua... Tão estupidamente inocente!
No outro dia passei pela tua rua; não quis olhar as casas, não quis ver as pessoas...

Não te quis encontrar.

Mesmo sabendo que nesse dia estavas longe, estavas na cidade alta, não quis olhar os lugares onde estiveste, onde pertences.

Pergunto-me se te lembras da nossa última conversa.

Estava tudo tão bem... Tão estupidamente bem!
Queria tanto largar-te por uma vez!
Queria tanto pegar nas recordações e queimá-las na fogueira que está mesmo à minha frente!
Mas primeiro queria saber porquê.

Tenho tantas perguntas para te fazer, tantas respostas que já esqueci.

Tudo o que tenho tem o teu perfume, o teu toque, e o teu sorriso arrasa a minha alma, varre-me o pensamento.

Nunca mais vivi... Desde aquele dia.

Os passos que deste sem olhares para trás, sem queres saber do que cá ficou.

Sou um destroço.

Nunca coloquei a hipótese de ficar sem ti, sempre me acompanhaste.

Mesmo quando estavas na cidade alta, nunca me deixaste, sempre fizeste com que as tuas palavras chegassem ao meu coraçao.

Não dou um passo sem primeiro pensar em ti.

Não sei se conheces a sensação mas deixa-me dizer-te que sinto umas mãos a apertar-me o coração dentro do meu peito.

Respirar dói...

Pensar dói...

Viver mata-me!

 



publicado por mafalda às 11:38 | link do post | comentar

2 comentários:
De Pérola a 26 de Março de 2008 às 14:06
Como já te disse, e apesar de saber que é difícil, não te podes deixar levar pela tristeza. O tempo tudo cura..
Beijos


De mafalda a 27 de Março de 2008 às 10:50
olá
não sei se o tempo me vai curar mas acho que vai ajudar a apaziguar a dor e a compreender... quero acreditar que isso vai acontecer.
beijos.


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