Se eu depositar a minha vida nas tuas mãos, serás capaz de tomar conta de mim?
Estas dores de cabeça matam-me, já não sei como me defender.
Se eu te pedir sossego, será que podes calar o barulho do mundo?
Deixa-me adormecer num descanso eterno onde sonhos não existem.
Só quero um pouco de paz.
Acompanha-me neste passeio onde tento clarear as ideias.
O meu coração e a minha alma entraram em guerra, sou um campo de batalha, desfeita por tanta dor.
Se eu te der a mão, será que me guias para um lugar seguro?
Salva-me!
Estou a morrer, tu não vês?
Se eu te pedir ar, terás vontade para abrir as portas do Paraíso e deixar-me respirar fundo?
Só quero um pouco de paz.
Acompanha-me neste passeio onde tento limpar a consciência.
Os meus medos e as minhas forças entraram em guerra, sou um campo de batalha, destruída por tanta dor.
Se eu te disser que em ti vejo esperança, será que ficas comigo para o que der e vier?
A dúvida mata-me.
Se eu te confessar que és o meu verdadeiro amor, és capaz de não abandonar o que resta de mim?
Salva-me!
Estou perdida, tu não vês?
Acompanha-me neste passeio onde tento abrir-te o meu coração.
Dúvidas e certezas entraram em guerra, sou um campo de batalha onde ninguém vence , onde ninguém perde.
E a luta continua.
Dá-me o teu amor.
És capaz de recusar?
Acompanha-me neste passeio em que te dou a minha vida.
Vais aceitar?
A minha cabeça dói tanto que até parece que vai explodir. Acordei de um sonho onde eras terrível mas a noite é mais irreal até porque já deveria ser dia. Quando me arrasto por entre as horas chego a imaginar-me com vida, quando as lágrimas caem volto ao meu canto insignificante e caio numa depressão total. O meu coração não pára, bate tanto que até parece imortal. Adormeci a pensar na tua doçura mas o fim do mundo é mais real pois o que tenho de ti não passa de um engano. Quando vejo o sol a nascer consigo imaginar-me com vida; quando abro as portas, a solidão não poderia ser mais dolorosa. Os meus sonhos não acabam, são tantos que até parecem desejos. Vivo numa ilusão onde estou capaz de estar sem ti mas a morte é mais real até porque já nem me sinto a viver. Quando penso em ti vejo como posso ser forte mas quanto te quero abandonar não tenho forças.
Acreditei que poderia viver sem ti mas lembranças do teu rosto invadem-me a cada segundo que rasteja. Não mais revi o meu coração e sei que não mais o terei porque depois de te conhecer as esperanças esfumaram-se. Se eu soubesse que seria assim, nunca teria facilitado. Ainda hoje espero pela resposta, por uma palavra tua que me diga haver sossego, que me garanta tranquilidade. O mundo já não existe, o mundo foi consumido pela escuridão em que me vejo. Não posso apagar aqueles momentos eternos que julguei nunca nos abandonar, jamais nos separar e não criar barreiras entre nós. Talvez seja o fim. Talvez não haja saída ou alento a esta dor que sei ser tão intensa. A tristeza é tão profunda. Já não sei o que é a vida, não sei como iluminar esta escuridão em que me vejo. Não posso continuar se as imagens não acabam, se o teu rosto é toda a minha alma.
Numa estrada tão longa, no bosque perdido, o caminho não sei. Fugi do coração, não há cansaço que me pare, nem a fome, o sono ou a sede que tenho de atingir este objectivo. É tão grande a noite, nunca tem fim. O dia é curto demais para viver, para sentir. Se eu falo ninguém escuta, se alguém está a escutar eu não falo. Não sei dizer as verdades que me consomem; só quero descansar, poder descansar um momento, em paz, sossego, ouvir as batidas do meu coração e saber que há uma razão para que ele bata, para que ele nunca pare de bater. Quero ter mil palavras que expliquem os meus sentimentos, que me preencham e que me digam "sim, a razão é tua". Quero parar os pensamentos. Quero acabar com os sentimentos. Eu não quero lembrar de ti. Não quero lembrar do que sofri, das palavras que disse sem pensar, as mesmas palavras que não repetiria, não hei-de repetir. Quem me dera esquecer dias e dias que passei a sonhar que poderias ser meu. Quem me dera percorrer a noite e chegar ao fim, saber que ganhei. Ou então que o cansaço tomasse conta de mim e eu parasse de uma vez. E eu parasse para sempre.
Pensas em mim quando as luzes se apagam?
Serei apenas uma sombra que não reconheces? Que queres esquecer?
Choro ao longo da noite; lamento, todos os dias.
O relógio não pára, o tempo não volta trás.
Não sei se conseguirei perdoar todo este sofrimento que não sabes mas que me provocas.
E abandonas-me.
Deixas-me.
Passaram tantos invernos por nós, tantas tempestades às quais sobrevivemos.
Desististe.
Talvez penses que nada ficou para trás, talvez não te recordes de mim.
Eu.
Estou tão sozinha, caída na escuridão do esquecimento.
Tenho tanto frio, tanto medo; não sei como enfrentar o que restou de nós.
O meu coração despedaçado continua, as lágrimas não deixam a abundância.
Nada mudou no mundo que é meu, o mesmo mundo onde entrei quando abriste a porta.
E aqui estou eu.
As horas vão passando, os minutos são segundos, e não há sinal da tua presença.
Desisti.
Talvez não exista nada para além daquilo que conhecemos noutros tempos, na era da felicidade.
Talvez não haja mais nada por que valha a pena lutar.
Será melhor assim?
Não me posso salvar desta angústia onde vivo, não vejo a tua mão, onde me posso agarrar?
Talvez venha a perdoar, talvez também eu esqueça.
Mas os anos são dias que passam a correr e estou aqui.
Tenho tanto frio, tenho tanto medo, nunca me senti tão abandonada.
Desistimos?
Dei muitas voltas sem conhecer o centro do sofrimento.
No meu peito bate um coração que abandonou a razão.
Estou sem norte, onde perdi a sorte?
Perdi-a no teu amor... Um sentimento com tanta dor!
Agora caminho, nunca deixarei de caminhar;
Nada me resta, nada a que me agarrar.
Traço o meu caminho muito longe do que imaginei ser o destino.
Ando em círculos, à volta, sempre à volta.
Ando às cegas, sempre às cegas, quase morta.
Os meus olhos estão a tremer...
Começaram assim na hora em que deixei de te ver.
As minhas mão estão frias...
Desde que tive a certeza que não mais as sentirias.
No meu peito bate um coração que julguei arrancado.
É a dor do amor, é um corpo esventrado.
Estou sem norte quase a alcançar a morte.
Continuo viciada, agarrada, ao único mal que conheci na vida.
Amor, sonhos, felicidade, nada resta quando a esperança anda perdida.
Deixaste-me morrer.
No meu peito já não bate um coração.
Não sei descrever.
Não quero continuar ou parar, muito menos sair da escuridão.
O que foste tu criar?
Um monstro, um fantasma, ou uma simples criatura que te dá gozo abandonar?
Ando às voltas, sempre às voltas, viciada.
Um caminho sempre às cegas, desnorteada.
O que foste tu fazer?
Seguir com a tua vida, realizar os teus sonhos, ou simplesmente condenar-me a sofrer?
Em círculos, ando em círculos, viciada.
Um caminho sem fim, sentenciada.
Se estás por perto falho na tentativa de te sentir. Aproxima-te das chamas e deixa o calor entrar em ti. Lá fora está frio, lá fora está escuro, lá for tenho medo. Ao acordar vi-me sozinha num mar glaciar onde não nado por vontade própria. De que me vale remar contra a maré se o resultado não é o fim? Se estás por aqui diz-me que és tu. Não me deixes tentar adivinhar ou ainda falho como tantas vezes falhei. Não sei o que vai lá fora, não sei o que vai em mim, a incerteza mata-me. Vou deixar-me cair num poço escuro e poder descansar o coração que morreu há tempo demais. São dias a mais. Ao adormecer procuro por ti e tudo o que encontro é um imenso glaciar capaz de congelar a mais calorosa das almas. No meu mundo não coloco a hipótese de ficar sem ti, no meu mundo encontro sustos e promessas quebradas... Não me deixes sozinha no meu mundo!
Na minha pele ainda existem as feridas por cicatrizar que me ofereceste na hora da partida.
Não consigo respirar sem que o meu corpo se contraia de dor... Uma dor por estar sozinha.
Vou rastejando o que me resta, o que vejo que sou no mundo.
Vou rastejando, rastejando, até cair no buraco fundo.
Olha bem para nós e o que verás é um triste espectáculo de horror.
Se olhasses para nós, eu não sentiria tanta dor.
No meu corpo prevalecem marcas de uma constante mutilação.
Não consigo respirar... Não há ar nem sangue a caminho do coração.
Vou esgotando o que me resta, o que sobrou, o que ainda não desapareceu.
Vou esgotando, esgotando, até ao último adeus.
Olha bem para nós, somos um triste espectáculo de horror.
Se olhasses para nós talvez visses que ainda há amor.
Vou suportando o que me resta, o que comigo deixaste ficar.
Vou suportando, suportando... Suporto até o que não posso suportar.
Actuámos num triste espectáculo de horror e nem precisámos de guião...
Um triste espectáculo, um espectáculo de horror que protagonizamos na perfeição.
Deixa a cortina cair, deixa o espectáculo acabar.
Deixa que viva a minha vida sem ter dor para actuar.
Estava a guardar a letra da seguinte música para quando escrevesse um post sobre a guerra no Iraque... Mas existem muitos tipos de guerra... E a guerra entre a alma e o coração também faz vítimas.
Sleepless - Cradle Of Filth
And I often sigh
I often wonder why
I'm still here and I still cry
And I often cry
I often spill a tear
Over those not here
But still they are so near
Please easy my burden
And I still remember
A memory and I weep
In my broken sleep
The scars they cut so deep
Please erase my burden
Please erase my pain
Surely
Without war
There would be no loss
Hence no morning, no grief
No pain, no misery
No sleepless nights
Missing the dead
Oh, no more...
No more war
Pousa a mão no meu peito e sente....
Um coração que vai deixando de bater!
Olha bem nos meus olhos e vê....
Uma alma que já não sabe viver!
Deixas-me num sofrimento profundo
Que me aproxima do esperado fim.
Fazes cair todo o meu mundo,
Não sabes como olhar para mim.
Onde estão as tuas doces palavras?
Onde estão as tuas promessas?
Se eu te chamar, será que páras?
Se eu te chamar, será que esperas?
Pousas a mão no meu peito e sentes...
Batida após batida, até deixar de bater!
Um simples coração que não vês
Mas que esteve comigo até morrer.
Deixas-me num silêncio assombrado
Onde grito palavras de destruição.
Deixas-me num tormento inacabado,
Caída nas malhas da maldição.
Se eu te chamar, conseguirás ouvir?
Esquece o resto e ouve a minha voz!
Se eu te chamar, pararás de fugir?
Eu não sou eu, eu dependo de "nós"!
Foram tantas as vezes que te chamei
E continuarei sempre a chamar,
Tantas palavras perdidas que queimei,
Horas eternas passadas a chorar.
Mas escolhes deixar-me esquecida,
Não queres saber de mim para nada!
Não sabes que fiquei perdida?
Esqueci o meu espírito e até a alma!
Se eu te chamar, dás-me uma resposta?
Se eu te pedir, dás-me a tua mão?
Se eu te chamar, destróis esta porta?
Se olhares para mim, devolves-me o coração?
Não sou crente...
Não sou crente em Deus. Acredito em muitas coisas mas Deus (como o querem descrever) é coisa que não encaixo.
Mas não estou aqui para dar lições de religião, muito menos para expor as minhas ideias (que são todas contra o vaticano).
Acredito no respeito e na escolha livre.
Também não estou aqui para mudar as pessoas ou para fazê-las duvidar das suas crenças.
Apenas quero desejar Boa Páscoa ao pessoal.
A Páscoa é uma altura que me deprime. Ando semanas a pensar nos pacotes de amêndoas para me decepcionar com a quantidade (sempre recebo menos dez pacotes do que aqueles que esperava receber).
É assim a Páscoa, cheia de tradições...
A verdade é que a tradição já não é o que era.
Nos canais portugueses, por exemplo, mantém-se a tradição das novelas até de madrugada mas, no meu canal preferido, vai passar um filme que anda a quilómetros de distância desta época religiosa.
A RTP2, que até transmite aquelas cerimónias dos senhores padres, vai passar "Sin City"... O nome diz tudo!!!
Adoro este filme, adoro mesmo.
Até dispenso uns pacotes de amêndoas (que já são poucos para mim) e ofereço ao directo de programação da RTP2 (não sei bem mas julgo que não é o mesmo da RTP1... tenho de averiguar).
De qualquer maneira, com muitas ou poucas amêndoas,
BOA PÁSCOA, PESSOAL!!!
meu blog na revista brasileira de música
o estranho caso de benjamin button
o que aqui revelo é para ficar entre nós