Provavelmente este será o meu último post do ano!
Um ano marcado por situações e sentimentos que dificilmente alguém para além de mim saberá o valor que eu lhes atribuo.
Altos e baixos... Ascensões e quedas... No topo da montanha e no fundo do poço!
Mas cá estou!
Estou eu e estão vocês, meus amigos, que fazem questão de ser um dos grandes pilares da minha construção enquanto pessoa.
Tenho alguns planos para 2009... Vou, por exemplo, anotar o nome de todos os filmes que irei ver, o nome de todos os livros que irei ler... Vou, tenho a certeza, continuar a adorar ler cada uma das linhas que vocês publicam, cada post que vai para o "ar" em directo e a cores.
Desejo-vos muita coisa para este novo ano.
Desejo que os casamentos se realizem, que os namoros prevaleçam, que os filhos cresçam em paz e com amor...
Mas também tenho coisas que não consigo (nem quero) desejar-vos...
Não vos desejo solidão, intranquilidade, ausências, lágrimas, desgostos...
Enfim, há muito mais a não desejar do que a desejar o que, afinal, não é necessariamente mau :)
Acima de tudo, desejo que todos nós consigamos acabar 2009 tão unidos como acabamos 2008... Mas sempre com os braços abertos para acolher mais e mais...
Acima de tudo, não desejo ver-me sem vocês!
A todos, mas mesmo a todos, quero agradecer e mandar beijinhos e mais beijinhos em todas as direcções e um xi-coração capaz de nos abraçar a todos!
A minha mana Jo presenteou-me com este lindo prémio:
Obrigada, Jo! És liiiinda!!! :)
As regras são:
- copiar o prémio e colar no seu blog
- fazer referência do meu nome e colocar o endereço do meu blog
- presentear seis pessoas cujos blogs sejam uma inspiração para si
- deixar um comentário nesses blogs para que saibam que ganharam o prémio
Este é um prémio só para mulheres mas, mesmo assim, é muito difícil escolher apenas seis pois todas vocês, "gajas", irradiam inspiração...
Cá vão as minhas nomeadas (suspeito que vou quebrar a regra dos seis), aleatoriamente:
- sorriso: porque é uma verdadeira "pérola"! uma miúda excelente que me faz companhia todo o dia e que sempre está pronta para dar a mão.
- aminhadortemoteunome: pelas suas citações sempre tão bem escolhidas.
- cloudy: porque aprendo muito com as suas histórias que sempre me emocionam.
- coisasdocoração: porque é cinco, seis, sete, oito, nove... estrelas! uma mulher com toda a garra e com uma força de viver infinita que escreve como uma verdadeira fada das letras.
- drink: pela sua frontalidade! por ser uma verdadeira mulher de armas.
- closet: pelos seus textos divertidos, pelas suas histórias que me derretem.
- paty: porque é a doçura em pessoa para além de ter uma grande humildade e um talento do tamanho do mundo.
- pingodemel: pela sua inteligência! pelos seus posts incrivelmente bem elaborados que me fazem ler e reler tudo o que ela publica... é um verdadeiro pingo de doçura.
- quasequarenta: por ser uma mulher de opiniões formadas e por me deliciar com as suas histórias.
- bichana: porque está comigo desde o primeiro instante e eu não consigo estar longe dela mais do que 24 horas, porque me proporciona gargalhadas atrás de gargalhadas, porque é um grande exemplo para mim (apesar dela o negar),... porque eu a adoro!
- nocas: por ser aquela miúda sensível mas com uma força que não se pode imaginar!
- e retribuo à Jo: porque é a minha maninha adorável :) adoro todos os seus blogs e considero-a uma "grande descoberta" (foi (e continua a ser) muito bom ter-te conhecido).
(imagem retirada da internet)
Os teus longos braços envolvem-me
O teu peito encostado às minhas costas
Sinto a tua respiração soprar-me ao pescoço
Dormes como anjo!
Porque não consigo levar-me para o teu sono?
Será do teu perfume com aroma a Paraíso?
Será do calor do teu corpo?
Não consigo adormecer
Não paro de pensar!
Estás mesmo aqui?
Os teus longos braços envolvem-me
E eu quero ficar assim para sempre!
Sei que dormes como um anjo...
Enjoy The Silence - Lacuna Coil
(original: Depeche Mode)
Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
Enjoy the silence
A Jo passou-me este desafio que consiste em nomear sete coisas que para mim não têm preço e escolher mais sete pessoas para que respondam a este mesmo desafio.
Cá vão as sete coisas, aleatoriamente:
- aqueles (poucos) amigos que o são verdadeiramente
- a minha família
- a criatividade
- a natureza/paisagens
- um sorriso sincero
- a humildade/dignidade
- e nada disto não faz sentido se não existirem... recordações!
Os sete nomeados são:
- sorriso
- nocas
- paty
(imagem retirada da internet)
Eu estava sentada no mesmo banco do mesmo jardim que visitava todos os dias mas aquele dia era especial, era diferente! Não estava calor, aliás, o frio quase que congelava os ossos e as poucas pessoas que por ali se passeavam usavam casaco por cima de casaco.
Ela estava sentada no banco atrás do meu... As nossas costas quase se tocavam. Era costume ela estar por ali aquela hora do dia, tal como eu, e embora não soubéssemos nada uma da outra, já éramos "velhas conhecidas".
A hora do almoço acabou e eu só conseguia pensar na tarde atarefada que me esperava mas foi então que ouvi as vozes que soavam no banco onde ela estava.
- Estava a ver que não vinhas! - disse ela.
- Desculpa! Sabes como são os dias nesta semana de Natal; o trânsito está caótico.
Por cima do ombro vi aquele rapaz que se sentara ao lado dela, eu não o conhecia; ela sempre se sentara sozinha, tal como eu.
- Não faz mal, Ricardo. Temos a tarde por nossa conta.
Ele chamava-se Ricardo.
- Queres ir para outro sítio? Está frio aqui... Muito frio!
- Não, Ricardo! Gosto disto aqui! É calmo, é tranquilo, está frio mas mesmo assim é bom estar aqui. Sabes o que isto me faz lembrar? Os nossos passeios naquele lago perto da casa dos teus pais, lembras-te?
- Oh Mónica, como poderia não me lembrar?
Ela chamava-se Mónica.
- Começas tu ou começo eu? - perguntou ele.
O silêncio que se instalou prometeu uma daquelas conversas que ninguém mais deve escutar... Mas eu estava ali, já estava ali antes de ele chegar e, sinceramente, eles não pareciam importarem-se com isso.
- Sabes, Ricardo, eu pensei bem... Vi e revi cada um dia destes últimos meses e cheguei à conclusão de que é normal!
- Normal?
- Sim! A Carla anda sempre a falar na crise dos sete anos... Eu acho que nós tivemos a crise dos sete meses.
Ele agitou-se! Por cima do ombro vi que ela aproveitou para se chegar mais para ele.
- Não sei se te serve de muito vires com esse tipo de desculpas, agora. Foste tu que me puseste fora de casa, não foste, Mónica?
- Sim, fui! E estou muito arrependida!
- Fazes ideia daquilo por que passei? A humilhação que foi e continua a ser? Estou inocente, percebes? Inocente!
A voz dele estava calma! Calma como aquele dia de Inverno!
- Eu sei, Ricardo! Desculpa! Sabes como eu sou; sempre actuo sem pensar nas consequências e aquilo que se passou foi demasiado mau...
- Não! Não foi demasiado mau! Tu é que tiraste as conclusões que quiseste tirar e nem sequer me deste a oportunidade de explicar! Mas sabes que mais? Acho que não mereces qualquer explicação!
- E que tal veres pelos meus olhos? Põe-te no meu lugar! Só desta vez, põe-te no meu lugar! Peguei no teu telemóvel e vi uma mensagem daquelas... O que querias que eu pensasse?
- Pensasses o que quisesses mas poderias ter-me dado o benefício na dúvida, não? Não quiseste ouvir-me... Nem sequer quiseste saber se aquilo era mesmo verdade! Leste uma mensagem que fora enviada para mim por engano...
- Eu sei disso! Sei disso, agora!
- Sim, agora sabes disso mas não quiseste saber na altura! Começaste logo com as tuas coisas, os teus palpites, as tuas desconfianças!
- Eu sou assim!
- E que culpa tenho eu? Ah?! Diz-me! Que culpa tenho eu?
- Desculpa!
- Só isso não chega!
- Foi muita coisa junta! A Carla diz...
- A Carla isto... A Carla aquilo... Quando é que deixas de ouvir a Carla? Lá por o marido dela ser o sacana que é, não quer dizer que os outros também o sejam!
- Desculpa, Cadinho!
"Cadinho"? Deve ser o diminutivo de Ricardo!
Eu tinha tantos planos para aquela tarde! O Natal estava à porta e tudo aquilo que o envolve estava por fazer... Queria ir embora, juro! Mas fiquei presa ao banco, fiquei presa aqueles dois seres que estavam mesmo atrás de mim...
O silêncio prolongou-se.
Uma rajada de vento fez algumas folhas levitarem e, por momentos, pareceu-me que o vento cantava uma daquelas canções que nunca ninguém antes ouviu.
As pessoas agarravam os gorros, os chapéus, o que quer que fosse que servia para aquecer a cabeça, e apertavam mais os seus casacos.
O vento soprava, soprava e as nuvens dançavam no céu azul que se estendiam por cima das árvores... O dia irradiava a luz de mil sóis.
- Não sei como fazes isto! - exclamou Ricardo.
- O quê?
- Depois de tudo o que me fizeste e de tudo aquilo que eu sei que me irás fazer; continuo a amar-te como amava naquela noite em que me ajoelhei à tua frente e te pedi em casamento!
Os suspiros dela diziam-me que as lágrimas estavam a ser contidas... Mas não por muito mais tempo.
- Vou mudar, Ricardo! Prometo!
- Mudar? Mas eu gosto tanto de ti assim, como és!
Ela deixou que as lágrimas caíssem e, sempre por cima do ombro e como quem não quer a coisa, vi os braços dela a apertarem o pescoço dele com uma força delicada.
- Nasce aqui um novo capítulo? - Ricardo perguntou.
- Nasce uma nova história!
Ele acolheu-a nos seus braços.
- Mónica! Mónica! Dás cabo de mim!
- Preciso de ti inteiro... Até porque vais ser pai!
Levantei-me com um grande sorriso nos lábios e deixei-os com a paz daquela novidade que ela revelara.
Caminhei rumo à minha vida mas não mais pensei nas tarefas que tão bem tinha planeado... Em vez disso peguei no telemóvel e liguei para aquele número que sempre ocupava a lista de chamadas.
- Estou! - ele atendeu.
- Amor, sou eu! Tenho tantas saudades tuas...
nota: texto de ficção criado por mim para a "Fábrica de Histórias".
(imagem retirada da internet)
Este é o primeiro Natal que passo na vossa companhia.
Embora não estejamos juntos fisicamente, cada um de vós estará comigo.
Não vou desejar que tenham muitos presentes, não vou desejar muita paz ou muito amor...
Não vou desejar-vos felicidades!
Apenas vos desejo que tenham a sorte que eu tenho.
Não é nos presentes que está a alegria.
Não é um "muita paz, muito amor" ou um "felicidades" que mostram o que realmente sentimos.
O meu desejo, aquilo que eu quero que todos tenham, é tranquilidade; e dizer que espero que tenham a sorte que eu tenho, é dizer que quero partilhar o meu mundo infinito com todos, sem excepção.
Desejo-vos o que desejo para mim...
Desejo esta paz, esta leveza de espírito, pois só assim conseguimos estar preparados para os trambolhões que damos... Só assim sabemos qual é a melhor maneira de nos levantarmos e continuarmos esta luta!
E desejo que estejamos cá todos (e cada vez somos mais) quando o Natal acabar e começar um novo ano!
OBRIGADA!!!
O que aconteceu durante este ano superou as altas expectativas que eu tinha e tudo se deve a vocês.
A todas as maravilhosas pessoas que tive o prazer de conhecer, a todas as pessoas que irei conhecer... Aos que comentam diaramente, aos que comentam esporadicamente e aos que não comentam... A todos que me visitam, MUITO OBRIGADA!
Happy Xmas - John Lennon and Yoko Ono
So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you'll have fun
The near and the dear one
The old and the young
A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
And, so this is Christmas
For weak and for strong
For rich and the poor ones
The world is so wrong
And so happy Christmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let's stop all the fight
A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
And so this is Christmas
And what have we done
Another year over
A new one just begun
And, so happy Christmas
We hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young
A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
War is over, if you want it
War is over, now
Happy Christmas
Ela: Tu não gostas de mim!
Ele: Porque não?
Ela: Eu sou chata! Sou daquelas pessoas que sentem alguma confusão quando se lembram que a Rainha de Inglaterra tem poder no Canadá.
Ele: E isso é mau?
Ela: A Rainha de Inglaterra ter poder no Canadá?
Ele: Não! Meter-te confusão.
Ela encolhe os ombros.
Ele: Chega aqui!
Ela: Mas eu já aqui estou!
Ele: Chega-te mais para ao pé de mim.
Ela (chegando-se para ele): Mais um bocado e estou em cima de ti!
Silêncio...
Ele: Fecha os olhos!
Ela: Para quê?
Ele: Para veres com o coração.
Silêncio...
Ele: És a Rainha do meu coração!
Ela: Isso já não me mete confusão!
Aqui Te Amo:
(Pablo Neruda)
Aqui te amo.
Nos sombrios pinheiros desenreda-se o vento.
A lua floresce sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.
Desaperta-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata desprende-se do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Sozinho.
Às vezes amanheço, e até a alma está húmida.
Soa, ressoa o mar ao longe.
Este é um porto.
Aqui te amo.
Aqui te amo e em vão te oculta o horizonte.
Eu continuo a amar-te entre estas frias coisas.
Às vezes vão meus beijos nesses navios graves
que correm pelo mar aonde nunca chegam.
Já me vejo esquecido como estas velhas âncoras.
São mais tristes os cais quando fundeia a tarde.
A minha vida cansa-se inultimente faminta.
Eu amo o que não tenho. E tu estás tão distante.
O meu tédio forceja com os lentos crespúsculos.
Mas a noite aparece e começa a cantar-me.
A lua faz girar a sua rodagem de sonho.
Olham-me com os teus olhos estrelas maiores.
E como eu te amo, os pinheiros no vento
querem cantar o teu nome com as folhas de arame.
Eternal Flame - The Bangles
Close your eyes, give me your hand, darling
Do you feel my heart beating
Do you understand
Do you feel the same
Am I only dreaming
Is this burning an eternal flame
I believe it's meant to be, darling
I watch you when you are sleeping
You belong with me
Do you feel the same
Am I only dreaming
Or is this burning an eternal flame
Say my name sun shines through the rain
A whole life so lonely
And then you come and ease the pain
I don't want to lose this feeling
Say my name sun shines through the rain
A whole life so lonely
And then you come and ease the pain
I don't want to lose this feeling
Close your eyes, give me your hand
Do you feel my heart beating
Do you understand
Do you feel the same
Am I only dreaming
Is this burning an eternal flame
(imagem retirada da internet)
Há flores que se ganham e flores que se perdem
Há flores inesquecíveis, são as flores eternas
Jóias de demais valor que resplandecem uma vida
Palavras não pensadas que iluminam a dor
São obras vastas de sentimentos livres e puros
Actos diários que transpõem qualquer ideia
E todos os momentos são especiais e distintos
Segundos de alegria, mestria, felicidade no ar
São tempos que não se apagam, não se esquecem
Almas vazias, preenchidas de surpresa e encanto
Sombras apagadas, luz acesa, vida que acalma
És mão no ombro, ombro de desabafo, compreensão
És sol e lua, espírito e corpo que me acolhe
Paz interior que reflecte o brilho do olhar, o sorriso
Anjo que do céu caiu e me ensina a arte de viver
Tema literário saído das páginas do meu coração
Linhas por onde descrevo a minha passagem pelo mundo
O livro fechado que quero abrir e ler, decifrar
És tu, sou eu; um único ser acolhido nos confins
Amo-te de corpo e alma, na vida, depois da morte.
Ever Dream - Nightwish
Ever felt away with me?
Just once that all I need
Entwined in finding you one day
Ever felt away without me?
My love, it lies so deep
Ever dream of me
Would you do it with me?
Heal the scars and change the stars
Would you do it for me?
Turn loose the heaven within
I'd take you away
Castaway on a lonely day
Bosom for a teary cheek
My song can but borrow your grace
Ever felt away with me?
Just once that all I need
Entwined in finding you one day
Ever felt away without me?
My love, it lies so deep
Ever dream of me
Come out, come out wherever you are
So lost in your sea
Give in, give in for my touch
For my taste for my lust
Ever felt away with me?
Just once that all I need
Entwined in finding you one day
Ever felt away without me?
My love, it lies so deep
Ever dream of me
Your beauty cascaded on me
In this white night fantasy
Ever felt away with me?
Just once that all I need
Entwined in finding you one day
Ever felt away without me?
My love, it lies so deep
Ever dream of me
"All I ever craved were the two dreams I shared with you.
One I now have, will the other one ever dream remain.
For yours I truly wish to be."
Este desafio foi-me passado pela Sorriso e consiste em escrever a palavra que melhor se relaciona com a questão colocada.
Parece fácil... Mas não é!
1. Qual é a mais bela palavra que conhece?
Eternidade.
2. Qual é a palavra que melhor comunica doçura e gentileza?
Bondade.
3. Qual é a palavra mais detestável e horrorosa?
Ódio.
4. Qual é a palavra mais terrível e medonha?
Calamidade.
5. Qual é a palavra mais azeda e malévola?
Desgosto.
6. Qual é a melhor palavra que melhor transmite o sentimento de solidão?
Desolação.
7. Qual é a palavra que mais lhe suscita cólera e agressividade?
Incapaz.
8. Qual é a palavra que melhor comunica felicidade?
Paixão.
Passo o desafio a:
- paty
- nocas
(imagem retirada da internet)
Sozinha… Estava sozinha
No seu quarto e em todo o mundo
Naquela enorme cama fria
Na sua vida, no seu infortúnio
Da janela via a neve a cair
E as luzes que anunciavam o Natal
Mas ela não o queria sentir…
Era só mais uma época banal
Com passos leves e o cabelo apanhado
Deixou tudo para trás, deixou o quarto
Sem querer olhou e viu… O calendário
Era dia de magia, era dia vinte e quatro
Desceu as escadas, sem vontade
Degrau após degrau, com leveza
Iria ela a caminho da verdade?
Ou esbarraria na eterna incerteza?
Foi então que ouviu alguém dizer:
- Mostro-te o quanto estás errada!
O susto quase a fez desfalecer
Ficou com a respiração cortada
- Vem! Não tenhas medo
Não quero nem vou te magoar
Sou um simples mensageiro
Com uma palavra para te dar!
Ela estava parada, quieta, assustada
A sentir as batidas do seu coração
De onde viria aquela voz adocicada?
Do tecto, do canto, da parede, do chão?
Ela não o via, não sabia o que pensar
Estaria ela na sua cama a dormir?
Estaria a enlouquecer, estaria a sonhar?
Mas ela sabia que o estava a sentir.
Ela sabia que estava ali alguém
Não tinha dúvida quanto aquela presença
Como era possível? Não via ninguém!
Mas a voz… Na voz notou uma parecença
Uma estrela cadente passou; foi magia
E o brilho reflectiu o impossível de se ver
Ali naquela sala estava o homem da sua vida
O mesmo homem que dias antes vira morrer
O frio fugiu, foi o espanto que o escondeu
Veio uma nova esperança, chegou o calor
O desejo pelo abismo assim se perdeu
E o coração abriu-se, ofuscou-se a dor
- Não é possível! Não pode ser!
- Sou eu! Não tenhas medo de mim!
- Não! Devo estar a enlouquecer!
- Isto não tem de ser o teu fim!
O tempo parou! Já era dia vinte e cinco
Ela não acreditava no que estava acontecer
Mas sabia que havia algo de esquisito
Não poderia ser ele, ele deixara de viver!
- Sou eu! Dá-me a tua mão!
Ele pediu e ela obedeceu
Sentiu o toque no seu coração
E o mundo estremeceu
Sim, era ele que a olhava
Era ele que agora sorria
Ela apenas chorava
Ela por ele morreria
A neve caía, caía sem parar
O relógio contava o tempo
Palavras e lágrimas no ar
À volta de um grande tormento
Ela não sabia o que dizer
Era impossível ele estar à sua frente
Mas ele olhava para ela sem sofrer
Seria a morte o seu presente?
Juntos lembraram um acidente
Um acidente que fora fatal
Um acidente que a deixou descrente
Um acidente a poucos dias do Natal
E agora ela vivia na esperança de partir
No seu mundo mais nada faria sentido
Ele morreu e ela quis morrer a seguir
Na sua vida o amor ficara perdido
Mas ele estava mesmo ali, ela sem acreditar
Ele dava-lhe palavras de incentivo
Ela não queria nada daquilo escutar
Mas ele não se cansou, foi exaustivo
- Tens de aceitar, tens de compreender!
Ele disse mas ela não queria…
- Sem ti? Eu sem ti não sei viver!
Ela respondeu e ele sorria…
- Ouve, meu anjo, não te irei abandonar
Eu sou apenas mais uma estrela
Uma estrela que te vai iluminar
Sempre que te sentires pequena
- Mas tu foste e eu fiquei
Eu fiquei aqui sozinha
Quase que sufoquei
Como posso perdoar a vida?
- És forte! Eu sei! Eu conheço-te!
E eu estarei sempre contigo
Quando quiseres adormeço-te
E nos meus braços levo-te comigo
- E quando eu acordar?
- Será um novo dia!
- Comigo tu vais estar?
- Nunca te deixarei sozinha!
Mais uma lágrima que ela deixou cair
Mais uma dor que saiu do seu coração
Ela queria acreditar no que estava a ouvir
Queria acreditar com toda a devoção
Ele estendeu os braços para a abraçar
E ela caminhou para ele com determinação
Um trovão fez a electricidade falhar
Deixou de o ver, desaparecera na escuridão
As luzes voltaram a fazer-lhe companhia
Aquela sala nunca lhe parecera tão enorme
Estava de novo num cenário sozinha
Mas lembrava-se das palavras… Ela era forte
Olhou para a árvore enfeitada
A árvore que estava esquecida
E viu uma caixa embrulhada
Uma caixa que ela não conhecia
Desembrulhou com cuidado
Desembrulhou apavorada
E qual não foi o seu espanto
Ao ver o que a caixa guardava
Um lindo anel brilhava intensamente
A fazer-lhe companhia estava um cartão:
“Olá, meu anjo, não esqueci o teu presente
Estás sempre comigo e eu estou no teu coração
Por isso vive alegre, vive sem sofrer
Vive, meu anjo, eu continuo a te amar”
Ela colocou o anel e sentiu-se a viver
E abriu os braços ao que a vida tinha para dar.
nota: texto de ficção criado por mim para a "Fábrica de Histórias"; não era suposto ser escrito em quadras.
Breathe No More - Evanescence
I've been looking in the mirror for so long,
That I've come to believe my soul's on the other side.
All the little pieces falling, shattered.
Shards of me too sharp to put back together.
Too small to matter,
But big enough to cut me in to so many little pieces if I try to touch her.
And I bleed. I bleed.
And I breathe. I breathe, no more
I take a breath and I try to draw from my spirits well.
Yet again you refuse to drink like a stubborn child.
Lie to me convince me that I've been sick forever.
And all of this will make sense when I get better.
But I know the difference between myself and my reflection.
I just can't help but to wonder which of us do you love.
So I bleed. I bleed.
And I breathe.
I breathe no,
Bleed. I bleed.
And I breathe. I breathe. I breathe. I breathe, no more.
meu blog na revista brasileira de música
o estranho caso de benjamin button
o que aqui revelo é para ficar entre nós