"Como podes tu amar-me como eu sou?" Se assim não fosse não seria amor! E tu tens direito de ser amada pelo que és. Sinto-te muito agitada e tensa minha afilhada...espero que seja apenas impressão minha. Bjnhos, fica bem
obrigada, madrinha :) por vezes parece que... não sei! parece mesmo impossível alguém gostar de mim, assim, como ele me vai fazendo acreditar! eu não sou fácil... nada fácil! estava tensa e agitada, sim, como disseste, mas são assombrações do momento; hoje já não é nada! beijinhos.
Não há pessoas fáceis. Aproveita o momento e ACEITA que gostem de ti, tal como és. Eu demorei muito tempo a fazê-lo e perdi tanto sendo assim... Bjnhos
O amor que sentimos por alguém por vezes pode ter a vertente do perigo, perigo da de pendência e estagnação, o perigo que se resume à perda de uma exclusiva identidade para uma identidade partilhada (não quer dizer que seja esta última uma prova de algo que não está a desenvolver-se como devia mas nunca devemos perder a nossa exclusividade pois podemos ser parte de um "nós" e devemos ser integralmente um "EU" - SER Especial e ÚNico!Gostei do texto muahhhhhhhh amiga **
"EU - SER Especial e Único!", gostei minha amiga! nunca tinha pensado nisso nesses termos. não sinto que esteja a perder a identidade... apenas sinto que não é possível alguém gostar verdadeiramente de mim depois de me conhecer! fico contente por teres gostado do texto! beijocas.
olá, Tixa. como diz o povo: quando deus faz uma panela, faz um testo para ela ;) obrigada pelo comentário, ajudou-me a clarificar as coisas! beijinhos.
Adorei..."enclausurada" é uma palavra ridiculamente certa quando se está perdidamente apaixonada. Ficamos viciadas, inseguras e desamparadas... é assim forte e incalculável o amor, ou a paixão. Lembra-me um poema de Rilke que te deixo aqui. Beijocas e goza o "desassosego", é sinal que estás viva! "Apaga-me os olhos: ainda posso ver-te Tranca-me os ouvidos: ainda poso ouvir-te E sem pés posso ainda ir para ti, E sem boca posso ainda invocar-te. Quebra-me os braços e posso apertar-te Com o coração como com a mão, Tapa-me o coração, e o cérebro baterá, E se me deitares fogo ao cérebro Hei-de continuar a trazer-te no sangue" Rilke
adorei o poema! não conhecia :( "hei-de continuar a trazer-te no sangue"... fantástico!
enclausurada, asfixiada, sufocada... vai dar tudo ao mesmo! amar uma pessoa engloba amá-la no seu todo e o amor, quando é assim forte, parece que esmaga! beijinhos, minha querida.
"Enclausurada eu estou num amor impossível" o amor só é impossivel quando não acreditamos nele :) "Como podes tu amar-me como eu sou?" ... só assim é que é amor ... quando amamos e somos amados pelo que somos e nunca pelo que gostariam que fossemos :)