... gostei! :)
Gostei da cara completamente apática da Bella, das olheiras, do silêncio e, acima de tudo, dos gritos enquanto dorme.
Gostei dos infinitos mails que ela escreve à Alice mesmo ao saber que a Alice não os recebe.
Gostei da dispusta entre o Mike e o Jacob no cinema.
Gostei dos Volturi, principalmente da prestação da Dakota Fanning enquanto "Jane Volturi".
Gostei do Jacob, claro! ;)
E diferente do "Crepúsculo" (tinha de ser) mas nem é pior nem melhor, é igualmente bom.
Os traillers:
Kirsten Stewart (também conhecida como Bella Swan)
Robert Pattinson (Edward Cullen para os amigos)
Taylor Lautner (o querido do Jacob)
Para quem me tem visitado regularmente (ou nem por isso) sabe que o meu tema do momento é o "Crepúsculo e Companhia Limitada" :)
Hoje vou dar a conhecer uma das minhas partes preferidas do filme. Não é pelas imagens, é pela música...
Nesta cena, é dada a conhecer pela primeira vez a "Bella's Lullaby", a música que o Edward compôs e toca ao piano para a Bella.
Bella's Lullaby - Edward Cullen (Robert Pattinson)
Não fui eu! ;)
MAS...
... lembram-se deste post?
E lá estava eu, no sofá, a ver a Bella e o Edward a chegarem ao restaurante, a Jessica e a Angela a deixá-los sozinhos, a empregada a servir à Bella o não-sei-quê de cogumelos, o Edward a dizer que não tinha fome, o diálogo a prosseguir e... Mudança de cena!
Pergunto eu:
- Oh, sr. guionista, que é feito do deslumbramento?!?!?!?!
*- Não devias mesmo fazer isso às pessoas - critiquei. - Não é muito justo.
- Fazer o quê?
- Deslumbrá-las dessa forma; neste preciso momento, ela deve estar na cozinha a respirar de forma ofegante.
Ele parecia confuso.
- Oh, vá lá - disse com hesitação. - Tu deves ter noção do efeito que exerces nas pessoas.
Inclinou a cabeça para um dos lados e os seus olhos expressaram curiosidade.
- Eu deslumbro as pessoas?
(...)
- E a ti, deslumbro-te?
- Frequentemente - confessei.
Há pessoas assim...
Não sabem, ou não conhecem, aquilo que são, ou aquilo que algumas pessoas julgam que são.
Gosto de me encostar a um canto e ver os seus gestos, os gestos daquela pessoa, ver as suas acções, os seus movimentos, a maneira como fala e o que o faz sorrir, a sua expressão e o que faz os seus olhos brilharem... Gosto de distanciar-me do mundo e focar-me nele, não quando apenas estou eu e ele (isso seria fazer batota) mas sim quando a sala está cheia, quando o barulho se faz ouvir, quando eu estou tão longe que ninguém dá por mim, quando o seu mundo não é o meu mundo.
É nesse momento que consigo perceber o mistério e, ao mesmo tempo, ficar mais intrigada: se por um lado sou atingida pelas certezas de estar perante uma pessoa única, por outro lado fico mais curiosa sobre as suas origens... Bem de certo, alguém assim não pode existir.
Deslumbrar é o termo correcto! Mas há mais: há um novo mundo que existe, que é real ao som das suas palavras; que é criado, que é gerado pelo brilho dos seus olhos; infindável, interminável na intenção dos seus gestos...
Gosto de me encostar a um canto e vê-lo, apenas... Vê-lo!
E tudo ganha um novo sentido!
*- Estás a fazê-lo novamente - disse por entre dentes.
Os olhos dele arregalaram-se de admiração.
- O quê?
- A deslumbrar-me - confessei, tentanto concentrar-me ao voltar a olhar para ele.
- Ah! - franziu o sobrolho.
- A culpa não é tua - afirmei, suspirando. - Não consegues evitar.
* Bella Swan, "Crepúsculo", Stephenie Meyer
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